Do dinheiro que constrói e destrói coisas belas

                                                                 

Os pés doem, os joelhos começam a incomodar.
Sobraram poucos amigos. 
em mim a solução soluça. 
Esse dinheiro que constrói e destrói coisas belas.
sujeitos
Imaginação
Bagagens 
Armaduras tantas vezes revisadas
              
Leves 

Livres
        

Risadas 
Estradas 
Rios que nadei 
Árvores que subi
Cachoeiras, Pedras com limo,
Saudade. 




Noite, barulho entre as árvores, bichos que não conheço
Olhos a saltar, sombra das árvores sob a lua 
Pontas de tocos, pedras, cheiro de terra molhada  
Meio do caminho, Vento roçando a pele 
Suor frio , La fora ninguém a me esperar.


Estrelas 
gritos de luz na imensidão da noite 
correr, sorrir como louco. 
Não tenho corpo. 
Amanha Serei.  




Superticôes
Memórias de infância 
Hábitos 
Tempo Rei que é outro e não esse 
Que é outro, e não esse 

Nascer árvore de boa sombra 
Flor sem perfume 
Mato de beira de estrada 
Sob as marquises. 


Escolhas que não fazemos.
decisões que não tomamos.


Viver como crianças, romper casulos
 Folhas secas formando redemoinhos  
Lagoas escuras, areia branca 
Arbustos de Aroeira
Aranhas a teçer o
 Tempo. 
Que é outro, e não esse.









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